terça-feira, 9 de março de 2010

A Família quase feliz

Á muitos anos atrás, eu (Luiza) e meu irmão Henrique, fomos passar férias na fazenda do meu avô materno(Sr. Luiz).Ele é um senhor de oitenta e sete anos, mas é um velho muito sábio, e tem uma memória muito boa.Gostávamos muito de conversar com ele, pois ele contava histórias maravilhosas, mas uma nos chamou atenção;
Ele nos contou que havia uma fazenda a 8 km de distância da sua, onde morava um senhor muito rico(Sr. Joaquim) e sua esposa(Sra. Madalena), tinham três filhos, dois homens e uma mulher.
Sr. Joaquim era conhecido por ser um homem muito alegre, gostava muito de fazer festas em sua casa.Era um senhor de bom coração, ajudava muita gente e era respeitado por todos.
Um certo dia, seu filho mais velho se preparava para ir a uma festa com seu primo por parte de pai, e mais alguns amigos.Antes que saíssem, seu pai lhe chamou e pediu que não saísse com seu primo, pois ele não era uma pessoa de boa conduta, e o filho respondeu:-Não se preocupe meu pai, não vai acontecer nada.Deu-lhe um beijo e saiu.Mas infelizmente, seu velho pai tinha razão.Durante a noite, dançaram, namoraram, beberam e só foi diversão.Por volta das três horas da madrugada, o filho de seu Joaquim pediu para que seus companheiros fossem embora, todos concordaram, menos o primo, que ficou enfurecido.Então Eduardo, filho de seu Joaquim, insistiu e falou:-Se não vier logo, vai ficar aí, porque eu e a turma estamos indo.Ele olhou para seu seu primo sem falar nada, foi andando para o carro, que era de Eduardo.Entraram todos e seguiram em direção a fazenda de seu Joaquim.Logo que se afastaram da cidade, o primo de Eduardo,que se chamava Helio, disse que estava sentindo-se mal, e pediu que para-se o carro.Eduardo parou e foi descendo para confortar o primo, mas este já estava com com a arma em punho.A arma está com Eduardo e os amigos desconheciam, então Eduardo perguntou:-Por que você está com esta arma primo, e ele respondeu:-Para te atar idiota!Neste momento, os amigos se aproximaram e pediram que Helio abaixa-se a arma, mas foi tarde, sem demonstrar nem um gesto de defesa, Eduardo foi atingido na cabeça, no peito e na barriga, levando-o a morte.O bandido ainda notou que um dos dois amigos, só não matou o outro porque correu.
Quando o dia amanheceu, a triste notícia corria de que mataram o filho de seu Joaquim.A notícia acabou com a família de dn. Madalena, que teve um aneurisma celebral, e que em poucos dias depois, veio a falecer.O sr. Joaquim aumentou aumentou ainda mais a sua raiva, pois a cada dia que passava, não fazia nada, a não ser procurar o bandido que matou seu filho.Vendeu terras, gado e outros bens, só gastando com pistoleiro, mas um dia descobriu que quem matou seu filho, estava morrendo em uma cidade de São Paulo.Contratou um perigoso pistoleiro e mandou matar seu sobrinho, Hélio.Poucos dias depois, chegou a notícia de que Hélio estava morto.O velho suspirou e disse:-Meu Deus, agora pode me levar.Chamou seus filhos que restavam, Alice e Manoel, e lhes deu tudo que restava de suas riquezas.Depois, entregou-se a mais profunda depressão, tentou um suicídio duas vezes.Até que seis anos depois da morte de seu filho e a morte de sua esposa, o velho Joaquim faleceu.
Aquele senhor alegre que gostava de festas, acabou-se de tristeza e disgosto.
A bela fazenda grande, foi vendida pelos filhos, pois ali só restou lembranças tristes.
Dizem que, ainda hoje, ouve-se o choro de sr. Joaquim, pela morte do seu filho e de sua esposa.
Fim!!!
Isabella Arcoverde