sábado, 13 de março de 2010

A promoção mortal

Meu nome é Esdriane Browne, sou recém formada em marketing, pois ganhei uma bolsa e vim morar aqui, na Inglaterra.
Tudo começou assim, quando eu estava indo a Inglaterra, ligaram avisando para que juntássemos um grupo de amigos para alugar uma casa.
Eu e alguns amigos que conheci, que também ganharam uma bolsa na Inglaterra, alugamos uma casa.
Segundo o que disseram, a casa era grande, antiga, com bastante área verde e algumas árvores, mas infelizmente, só tinha três quartos.Por isso, fizemos duplas para dormir nos quartos, que eram: Eu e Olenka, Teuide e Protásio, Hadassa e Turíbio.
Mas antes de chegarmos na casa, ouvimos boatos de que a casa onde iríamos ficar é perigosa, pois toda sexta-feira treze, uma pessoa que dormia na casa, morria, pois só eu acreditei, mas deixei pra lá e acabei esquecendo.
Em fim, ao decorrer do curso, alguns professores reconheceram o meu potencial e o de Olenka, e nos indicou a um trabalho, que tinha tudo a ver com o que estávamos estudando,e era o emprego dos meus sonhos.Mas só tinham uma vaga, e deram o emprego a Olenka, pois se ela não quisesse, a vaga era minha, mas ela aceitou.
Daí em diante, só por causa do trabalho, ela não falava mais comigo, e nem com os outros.E eu não falava com ela, porque estava com raiva dela, pois queria o o trabalho.
Nisso, passou-se um ano e nada mudou, a não ser que ela teve um aumento no salário e com o que sobrou , contratamos uma empregada.
Passou-se alguns meses e percebemos que Olenka tinha ficado mais chata, ao ponto da empregada, que se chamava Wegillen, odiar ela, mas também, porque Olenka pagava atrasado.
Mas infelizmente, no dia 13 de Outubro de 2000, numa sexta feira a noite, Olenka faleceu na cama por enquanto que nós estávamos dormindo, mas não sabíamos de que ela tinha morrido, e porque sua morte foi tão misteriosa, pois ela não tinha problema de saúde, então decidimos contratar um detetive amigo meu, chamado Kubillas Liniker,que veio imediatamente para investigar o caso.
Ele começou a investigar no quarto de Olenka, e pediu vários exames para ver se ela tinha alguma doença grave.
Alguns dias depois, ele trouxe os resultados, mas nada foi detectado.E decidiu investigar mais o corpo dela, pois teria possibilidade de terem aplicado nela, uma substância que mata e não é detectada nos exames.
Kubillas levou para casa para investigar alguns objetos e digitais encontradas no corpo dela, para que pudessem solucionar o caso.
No outro dia, ele procurou pistas o dia todo, examinou-as e trouxe alguns resultados possíveis.
Ele concluio que, ou entraram pela porta, ou entraram pela janela, pois ambas estavam quebradas, a agulha poderia ter perfurado alguma parte do corpo que levou ao seu falecimento, uma seringa que pode ter cido utilizada para aplicar alguma coisa nela, e achou também, uma seringa igual a encontrada no quarto de Olenka, no quarto de Wegillen, além de descobrir que o brinco e um anel encontrados, eram femininos.Então uma coisa era certa, se ela foi assassinada, foi por uma mulher.
A partir daí e de outras pistas, Kubillas concluiu que os suspeitos eram Esdriane, Wegillen e uma pessoa de fora, mas só podia confirmar com os resultados das digitais.A única pista concreta é de que, a pessoa de fora entrou pela janela, arrombou a porta e foi embora.Mas suspeitam mais de mim, pois dormia no mesmo quarto que ela, e da empregada porque ela odiava Olenka, e porque algumas pistas foram encontradas em seu quarto.
Em fim, alguns dias depois, Kubillas trouxe os resultados das digitais, e descobriu que ela morreu de um produto que é feito para matar, sem deixar rastros.
Ficamos ansiosos para saber quem era a criminosa descuidada que deixou suas digitais e finalmente falou:
-A culpada deste caso é Esdriane, a sua amiga de quarto e de curso, que vai responder por assassinato culposo com a intenção de matar, e pode receber até vinte anos de prisão.
E assim foi feito, eu fui para a prisão, e lá eu esperei pelo meu julgamento.E o dia chegou e eu neguei tudo, mas depois eu decidi contar a verdade:
-Eu confesso que assassinei Olenka com um medicamento que não dá para ser detectado, e os injetei nos seus pés.Para confundir as investigações, planejei algumas pistas falsas, e coloquei alguns objetos acidentalmente e também quebrei a porta para confundir.Mas o objetivo principal de eu ter matado ela, foi pelo trabalho que ela tinha, pois de ela não quisesse ou morresse, a vaga era minha, então decidi matá-la para eu ganhar o emprego dos meus sonhos.
Depois do julgamento, foi marcado outro dia para poder o juiz analisar a pena com calma, mas a minha pena foi um pouco reduzido, pois eu confessei o crime.
E esse é o meu fim, estou na prisão até hoje, cumprindo a minha pena.
Fim!!!
Rebeca Elisangela